sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A morte do guerreiro poeta

Oi! Voltei! Estou em semana de provas e por isto estou demorando a postar.
Mas vamos ao que interessa, poesia! Falo neste poema sobre a luta dos sonhadores,
da eterna busca por um mundo melhor e do sacrifício de um guerreiro metafórico
nem tão metafórico assim.





A morte do guerreiro poeta


O poeta foi à guerra
Lutar pelos seus ideais
Semear a felicidade
Compartilhar sua paz

Guerreiro da emoção
Com papel e caneta na mão
Criando coisas abstratas
Fazendo delas suas armas

Pobre guerreiro sem razão
Enfrentou o mundo com o coração
Achou que tudo podia mudar
Foi humilhado por sonhar

E os seus sonhos?
Seus ideais?
Já não importa mais
Pois esses são versos
Sempre tão incertos

E tudo em que acredita?
E sua vida?
Já não importa mais
Pois esses versos
Agora descansam em paz.

Licença Creative Commons
O guerreiro poeta by Lucílio is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas License.
Based on a work at poetailusionista.blogspot.com.

domingo, 5 de setembro de 2010

Senhora

Oi estou de volta!
Esta será minha primeira postagem do mês de setembro e resolvi mudar um pouco de tema.
Parei de falar sobre a vida - só por um tempo -  vou mudar o foco, falemos então sobre sentimentos.
E pra começar, esse poema que fala sobre paixão amorosa.
Mas não se iludam ... tudo é mera ilusão.



Senhora,

Tu que és minha musa inspiradora
E me hipnotiza com tua graça
Toma a ti estes versos sinceros
Como prova indubitável do meu amor
Que é fogo que arde sem doer
A chama que demanda o ar que respiro
E me nutre de felicidade e esperança.
Sem teu amor não há desejo à vida
Tua grandeza se justifica por si mesma
E todo o universo gira em torno de ti:
O sol nasce para te ver acordar
A chuva acompanha as tuas lágrimas
O vento almeja passear por teus cabelos
E as estrelas, mesmo as deusas do infinito,
Jogam-se ao mar só para estarem mais próximas de ti.

Autor: Lucílio Fontes Moura

Licença Creative Commons
Senhora by Lucílio Fontes Moura is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas 3.0 Unported License.
Based on a work at poetailusionista.blogspot.com.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Fluxo de vida

Não falarei nada... apenas postarei mais uma nova poesia.
Mais um fluxo de vida minha que se passou, tão próximo que vocês nem imaginam.
          
      

            Fluxo de vida

A vida está passando aos meus olhos
Ah! O medo de tudo.
Não passei o mendigo. Parei mas não dei nada.
Não me pareceu sincero.
Mas o que é sincero nesta vida maltratada.
Ninguém se importa, é só passagem.
Tudo é para dentro, a vida é fora.
Ninguém está nem aí.
A poesia então é morte.
Eu sou mais um se não falo de ti
                                      [ não importa.
O elevador não desce, vergonha de mim mesmo
Estou fora de mim, mas ainda em mim, sem padrão
Será que percebem, disfarço ao máximo
Me escondo, como sempre
Chegou, vou-me embora
Mas a câmera não me ignora e me enfrenta o olhar
Me testando, me julgando
Ou eu mesmo me julgo?
Chego à armadura, estou seguro
Estou livre, viva a vida pura ilusão
Tudo passará e a vida também
Não é possível que a vida seja apenas isso
Mas todos somos os donos da nossa verdade
E ela diz: prisão, cuidado e morte
Mas eu sei de tudo, eu sei de tudo
Me arrependerei de dizer isto
Mas eu sei
Vou fazer porque tem que ser feito
Tenho que provar aquilo que não tem
                                      [que ser provado
Mas vou mesmo assim, vou assim mesmo
Vida, viver! Fazer imperativo
Eu sou assim, imediatista
Então é isso Drumond, que você quer?
Poesia é fluxo de vida ?
Ó vida ingrata.

Licença Creative Commons
Fluxo de vida by Lucílio Fontes Moura is licensed under a Creative Commons Atribuição-Não a obras Derivadas 3.0 Unported License.
Based on a work at poetailusionista.blogspot.com.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Fora de controle

Oi, estou de volta.
Desapareci por um breve espaço de tempo sem dizer nada mas já estou de volta.
Eu realmente pretendo diminuir o ritmo das postagens aqui, até para dar mais tempo
para todos verem as postagens.
Bom, voltando ao que interessa. Hoje vou postar uma das minhas favoritas.
Lá vai ...



Fora de controle

Estou farto desta vida de exigências
Tudo é controle, imagem e aparências
Tudo que se faz tem de ser calculado
Pois o próximo é o mal que mora ao lado

Enfim, eis a maior invenção do homem
Aquela a que ele tanto quis chegar
O homem robô que não pensa
Um exército fácil de controlar

A globalização mundana é chamariz
Todos pensamvivemparecem iguais
Assim mesmo sem espaço para ideais
E quem não acredita em zumbis
Não existe mais

Senhor, perdoa-lhes,
Eles não sabem o que fazem
Não sabem nem quem são
Não conhecem a realidade
Não sabem para onde vão
Não são pagos para pensar
São produtos industrializados
Repetidos, regravados
São apenas enlatados
E fechados a vácuo.

E quem tenta fugir do controle
Não tenha esperanças jamais
Pois se eles descobrem
Julgam, condenam, encobrem
Até você voltar atrás.

Autor: Lucílio Fontes Moura


Licença Creative Commons
Fora de controle de Lucílio Fontes Moura é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Unported.
Based on a work at poetailusionista.blogspot.com.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A chuva

O texto "A chuva" trata-se de uma crônica que demonstra como nossas emoções transformam nosso modo de ver a vida e o mundo, podemos observar o quanto eu romantizo o tema, vocês teriam outra visão da chuva? Pensem bem nisso, pois podem estar sabotando a si mesmo quando são pessimistas. Precisamos de um olhar mais ingênuo sobre as coisas. O mundo conspira a nosso favor quando se espera o melhor. 






A chuva

            A chuva quando cai arrasta todas as impurezas e o mal das cidades dos homens.
            Quando a chuva cai tudo muda, a realidade se torna visível. A chuva é uma manifestação da natureza, é de extrema beleza, uma mensagem de Deus a todos deste planeta.
            A chuva é mágica, é mística, quando cai transforma, lava a alma, liberta. A chuva dá vida e faz viver, quebra regras, dá liberdade.
            Quando a chuva cai sobre nossos corpos nós nos preocupamos com o presente, nós vivemos como devemos viver, ao invés de sempre esperar pelo futuro ou viver do passado, simplesmente paramos no tempo e vivemos a chuva, e agradecemos por tudo, nos tornamos mais humanos, nos aproximamos, nos ajudamos, nos salvamos.
            Quando a chuva cai, nós abraçamos, beijamos, corremos e gritamos dizendo o quão vale à pena viver a vida e como são boas as verdadeiras amizades, o amor e o bem.
            Quando a chuva cai todas as utopias se tornam possíveis por que o homem não é mau por natureza, o homem faz parte da natureza e tudo é uma coisa só, na real harmonia do cosmo.
            Quando cai a chuva, tudo vira fantasia, tudo é festa e todos saem para o carnaval, só há alegria, sorrisos, por que nada é proibido, ninguém tem culpa, pois o homem não controla a chuva.
            Chuva divina, que a todos lembra que não importa o quão o ser humano erre, e cisme em pegar o caminho errado, haverá sempre esperança de um mundo melhor para todos e que não estamos tão longe assim desse sonho, pois quando a chuva cai todos os sonhos se realizam.

Autor: Lucílio Fontes Moura



E fiquem também com um pequeno poema que eu fiz com o mesmo título.





A chuva

Quando a chuva cai
A lei se trai
Regra, não há mais
O orgulho se desfaz
A solidão se esvai
O bem, de tudo é capaz
A compaixão gera paz
E então,
A liberdade se faz
O sorriso se contrai
A vida vai
Enquanto a chuva cai


                                                              Autor: Lucílio Fontes Moura



Licença Creative Commons
A chuva de Lucílio Fontes Moura é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Unported.
Based on a work at poetailusionista.blogspot.com.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Falando sobre a vida


Falando sobre a vida

O tempo passa... nada é imune ao tempo. Tudo se gasta, por mais intenso, mais feliz que seja um momento, tudo acaba por se tornar só mais um breve pensamento.
Uma lembrança sempre nos trás um pouco de esperança de que algum dia tudo volta a ser aquilo que foi.
Nós seres humanos passamos a vida em busca da felicidade, e ela não é algo inalcançável, mas tem um quê de volátil e de livre.
E assim, nos tornamos frustrados por não conseguirmos aprisionar a felicidade, não conseguimos domá-la para podermos usá-la a hora que bem entendemos, assim como um remédio sem contraindicação.
Alguém se esqueceu de nos dizer que a história não tem fim, este é o segredo e o que move as nossas vidas, a busca infinita por nossos sonhos é a busca pela felicidade.     

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Selo de qualidade


Olha recebi um selo de qualidade!!!
Eu sou novato com blogs mas percebi que existem 
muitas destas correntes por aqui. 
Tudo bem, é muito bom ser reconhecido.
Além do mais serve para divulgar os blogs.

Primeiramente quero agradecer a Dreisse do blog Sonhos e Silêncio

Seguindo a cartilha eu tenho que dizer nove coisas sobre mim
e indicar 9 blogs para receber o selo de qualidade também.
Então lá vai:
Blogs indicados:

Vaunei Guimarães

"Poetinha Vagabundo"


Sonhos e Silêncio

Sobre linhas

Pensamentos Loucos

Como conheço poucos blogs só vou indicar estes.

9 coisas sobre mim:

[1] Tenho 21 anos e escrevo desde os 11.
[2] Minha especialidade é a poesia mas também escrevo crônicas.
[3] Gosto de organizar eventos.
[4] Faço remo olímpico e já fiz atletismo.
[5] Prefiro disciplinas humanas a exatas.
[6] Gosto muito de filosofia e psicologia.
[7] Sou obcecado por livros.
[8] Possuo uma visão relativista das coisas.
[9] Tenho um estilo musical eclético com ênfase em eletrônica, pop e mpb.




quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Nó na garganta

Falarei do sofrimento e da tristeza silenciosos que existem em nós. Falarei do nosso passado infantil que ainda existe , ainda que reprimido, que é aquela criança interior que nós temos e que morre a cada dia dentro de nós. Falarei desse nosso eu mais ingênuo que não pode coexistir com as injustiças do mundo e por isso sofre, morre e some.






Nó na garganta

Que se passa neste coração apertado?
Está calado, magoado e maltratado

Diga para mim o que lhe fizeram criança
Sem lembrança, confiança e esperança

Porque este semblante triste
Que insiste, persiste e resiste?

Fale-me onde você fica escondido
Desaparecido, esquecido e perdido.

Aquele menino de outrora endureceu
Entristeceu, esmoreceu e morreu

Autor: Lucílio Fontes Moura

                                                                                                                                                                                                                                                                       Licença Creative Commons
Nó na garganta de Lucílio Fontes Moura é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Unported.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Desilusões sobre o amor

Estou de volta! 
Olha só, vou diminuir meu ritmo de postagem. 
Eu tenho um dia muito atarefado não consigo manter este ritmo diário e frenético de postagens, desculpem-me.
Hoje vou postar mais um dos meus! Vou falar de amor,na verdade, desilusões sobre o amor. 
Todos enfrentamos desilusões, é uma espécie de fase obrigatória a que a humanidade está sujeita.


Foto: Samuel Marques




Desilusões sobre o amor

O amar silencioso
Este é o mais perigoso de todos
Consome por dentro
A cada instante de sofrimento

Quero liberdade
Esquecer essa prisão
Poder viver de verdade
Sair dessa ilusão.

Cansei de, noite e dia, sonhar
Inventar lembranças
Criar esperanças, 
Naquilo que não vai se concretizar.

E aquela dúvida assassina
Será que aposto no meu coração?
E passo a vida nessa sina
Eu tento a sorte ou não?

Mas quando se tem muito a perder
Sou covarde e não arrisco
Eu prefiro esquecer
E é em esquecer que eu insisto.

Eu não confio no amor
Pra mim ele é muito cruel
Espera que eu viva na dor
Na dúvida, do inferno ao céu.


Autor: Lucílio Fontes Moura
                                                                            
                                                  
Licença Creative Commons
Desilusões sobre o amor de Lucílio Fontes Moura é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs.
Based on a work at poetailusionista.blogspot.com.


segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O universo da vida

"Não devemos nos preocupar em como as coisas são, mas nos maravilharmos por elas serem, por existirem". Retirei esta pequena citação de Irvin D. Yalon, em seu livro "A cura de Schopenhauer".
Penso que perdemos muito tempo tentando entender porque as coisas são como são, se certas ou erradas, e isso nos gera infelicidade, insatisfação, quando poderíamos pular essa etapa já que é tão óbvio, "as coisas são como são", sejamos felizes então.

"O universo da vida" foi escrito em 2008 e basicamente trata-se de
uma metáfora entre os elementos do universo e a nossa vida cotidiana.
Leiam e vocês verão. 



O universo da vida
        
         Avisto ao longe um destino
         Indefinido, de infinitas possibilidades
         Encho-me de esperança e de verdades
         Mas não me iludo
         Pois o que vejo é só o brilho de uma estrela
         E o final dessa estrada está a milhares de anos luz
         Sei que essa estrada é longa e perigosa,
         Muitos meteoros no caminho,
         Buracos negros para cair
         E com a imensidão do universo
         É muito fácil se perder
         Mas eu vou até o fim.
         Não caio em tentações
         Como viagem temporal,
         Carona em cauda de cometa
         Ou atalho em wormholes
         Quero viver cada momento
         E tudo tem seu tempo
         E o cosmo por ser ambíguo
         E a visão superficial
         Pode-se ver o bem ou o mal
         O que me resta é ser otimista
         Interpretar a beleza do infinito
         Enxergar as outras dimensões
         E por isso não desisto nunca
         Enfrento meus problemas vivo o presente
         Sigo de cabeça erguida e sempre em frente
         Pois sei muito bem
         A vida não é o ponto em que chegaremos
         E sim, a trajetória que percorremos.                                                                                                
                                                   
Licença Creative Commons
O universo da vida de Lucílio Fontes Moura é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs.
Based on a work at poetailusionista.blogspot.com.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Mudando de assunto

Estive calculando aqui que se eu postar um trabalho meu por dia aqui no blog
vou ter de me aposentar rapidinho. Haja poesia e haja inspiração para escrever
um trabalho por dia.
Resolvi me dar uma folga e criei esse quadro "Mudando de assunto" onde
posso abordar diferentes temas ou o que vier a cabeça.



Então, mudando de assunto, vou falar sobre meus livros favoritos.
Eu sou obcecado por leitura, qualquer tempo livre para mim é oportunidade para
ler alguma coisa. Já li durante festa de família, já virei madrugada lendo,
já li o mesmo livro duas ou três vezes, enfim, acho que já está bem claro que eu gosto de ler.
Eu acho que os livros foram extremamente importantes na minha formação, através deles
eu obtive conhecimento, cultura, informação e de certa forma acho que influenciou muito a minha personalidade. Alguns livros influenciaram mais, outros menos, e é sobre isso que eu quero fala.
Aqui estão alguns livros que me marcaram:



1- O alquimista ( Paulo Coelho ) : Não é só uma história bonita é um ensinamento que se leva pra vida. Ele fala sobre a busca pela nossa lenda pessoal, que devemos lutar pelos nossos sonhos e acreditar na vitória.










2- A menina que roubava livros ( Markus Zusak): Li duas vezes, e a primeira vez eu virei a madrugada lendo.
É um conto bem poético, muito envolvente, ele é um livro daqueles que se aprecia lentamente, no sentido de apreciar os detalhes, a riqueza do texto, os insights do autor. É sem dúvida o meu livro favorito.








3- Breve história de quase tudo ( Bill Bryson ): Sem dúvida, um livro foda! Linguagem simples e próxima para abordar um assunto que geralmente se torna massante e cansativo, história da ciência. O humor do autor
torna ainda mais agradável sua leitura. Achei muita coisa interessante neste livro.








4- O guia do mochileiro das galáxias ( Douglas Adams): Poxa, eu sou fan desse cara! Ele é um gênio literário e possui um humor inconfundível. Uma história inteligente,com personagens inteligentes e piadas inteligentes, não tenho nem palavras para descrever, ninguém nunca vai escrever como Douglas Adams. Algum dia desses eu falo mais sobre ele.






Com certeza eu tenho mais livros que me marcaram, mas vou reservá-los para uma próxima postagem
porque eu tenho de dormir agora.
Abraço e até mas!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Conformismo

Hoje postarei um poema cujo tema é uma crítica social onde as pessoas
só pensam e se lamentam mas nunca agem.
Diria até que se trata de uma crítica a mim mesmo também.




         Conformismo

         Fiquei pensando nas dores do mundo
         Fiquei pensando nos enfermos e na pobreza
         Fiquei pensando nos famintos e na tristeza
         Fiquei pensando nos abandonados e nos rejeitados
         Fiquei pensando nas guerras e no sofrimento
         Fiquei pensando na agonia e na dor
         Fiquei pensando nos homicídios e nos suicídios
         Fiquei pensando nos genocídios e no terror
         Fiquei pensando no egoísmo e na ganância
         Fiquei pensando no pessimismo e na arrogância
         Fiquei pensando na indiferença, no individualismo
         Fiquei pensando no conformismo.
         E do futuro,
         O que eu deveria estar esperando?
         Fiquei só pensando.                                                  
 Licença Creative Commons
Conformismo de Lucílio Fontes Moura é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs.
Based on a work at poetailusionista.blogspot.com.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Crítica à filosofia de Platão

Oi! Estou de volta com mais um poema, um dos meus favoritos.
Quando eu escrevi este poema eu era monitor de filosofia
e estava bastante interessado em estudar o assunto.
E até hoje eu gosto muito de filosofia.
Acho a filosofia essencial para que possamos fazer boas análises
sobre situações e momentos da vida.





Crítica à filosofia de Platão

Refletindo sobre a vida,
Sobre o Cosmo e a realidade,
Evoco grandes pensadores
Em busca de toda a verdade.

Leio sobre o Mundo das Idéias,
Essência do ser e perfeição
Meritocracia, sabedoria.
Analogia da Caverna de Platão.

Que este me perdoe
Mas quem me rege não é a razão
Senão a razão do coração
Completamente irracional
Sem lei, o Caos
Puro instinto animal.

E essa história de Amor Platônico
Cansei de almejar o que não se alcança
Desejo que se cria e se lança
Mas que é pura ilusão.

De quê me serve a Metafísica
Se eu não posso comprar,
Neste mundo capitalista,
O que não posso alcançar.

Eu sei que já não sou o que fui
Pois na realidade tudo flui
E sei que o que sou não mais serei
Mas como dizia Sócrates
Só sei que nada sei.

                                                                                                                                                                                
Licença Creative Commons
Crítica à filosofia de Platão de Lucílio Fontes Moura é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs.
Based on a work at poetailusionista.blogspot.com.

                                             

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A hora da poesia

Oi! Estou de volta.
Hoje vou inaugurar as postagens dos meus poemas aqui no blog. 
Eu escolhi "A hora da poesia" como primeiro trabalho porque ela fala um pouco de como é a minha       visão sobre o ato de fazer poemas.
Espero que gostem. :D

     

         A hora da poesia

         6.Na minha opinião
         Poesia tem hora
         Seja para ler ou escrever
         O poeta tem que ser verdadeiro
         Tem que sentir o que escreve
         Poesia é sentimento codificado no papel

         5.Poesia tem hora
         Assim como remédio tem
         Só que remédio é para o corpo
         Poesia é para a alma
         E não tem contra-indicação

         4.Poesia tem hora
         E é construída da ambigüidade
         Só quem lê na hora certa
         Consegue enxergar o poeta

         3.Poesia tem hora
         É logo após a inspiração
         É sempre antes da contemplação

         2.Poesia tem hora
         E sempre que há emoção

         1.É hora da poesia


                                                                                                                                                                                      Licença Creative Commons
A hora da poesia de Lucílio Fontes Moura é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs.
Based on a work at poetailusionista.blogspot.com.

Nasce um sonho


Existe princípio em todas as coisas que existem.
Hoje, dia 2 de Agosto de 2010, nasce o Poeta ilusionista com a proposta
de divulgar meus trabalhos literários mas também abordar um pouco sobre
temas que me interessam como literatura, filosofia, psicologia, tecnologia... enfim, conforme
o tempo passar saberemos dos meus assuntos favoritos. Digo isso porque também preciso me conhecer,
nós nunca sabemos demais sobre nós mesmos e para mim o segredo para a felicidade é a busca infinita pelo auto conhecimento.
Até mais !!!